Gerações Hip Hop

               Em abril de 2010 foi a vez do coletivo Big Ben Bang Jhonson fazer turnê pela Europa, foram para Portugal, passando por Lisboa e mais tarde pela Cidade do Porto para fazerem um show organizado pelo DJ Loco, que está há 4 anos no país e agora teve a oportunidade de levar o rap brasileiro até os portugueses. Depois o coletivo foi para Londres, Inglaterra, Itália, onde o Dj Cia ajudou a produzir o grupo Extra, e finalmente chegaram à Paris.

                      Logo após a turnê o Big Ben Bang se apresentou no Sesc Pompéia no projeto “Gerações Hip Hop”que comemora os 35 anos do movimento. Para abrir o evento estava o Rosana Bronk’s, Negredo, Muralha Sul, quando o coletivo entrou no palco, Dj Cia deu a introdução ao show comentando sobre dólares e ienes se referindo à viagem internacional. Dentre as músicas dos Racionais cantaram o sucesso “1 por amor, 2 por dinheiro” na base de “Gz and Hustla” do Snoop Dogg, além das clássicas do RZO, e as novas do coletivo “Oya”, “Mente do Vilão”, “Inimigo é de Graça” do Ice Blue e Don Pixote e o Du Bronk’s cantou “Frenesi” e “Salve Favelado Primeiro Você”. Como tradição em shows do Bang Jhonson não é só a platéia que fica lotada, o palco também. Com tantos talentos no mesmo palco não tinha como não ser excelente e mais uma vez todos cantaram Vida Loka PT. 2 para fechar.

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                  Dando continuidade ao evento as apresentações do dia seguinte ficaram por conta de De Leve, Emicida e Thaíde, um encontro da velha com a nova escola. De Leve subiu ao palco com o Mc Rabú, sempre buscando o inusitado e não óbvio, ambos vestiam macacão laranja, óculos colorido e perguntavam ao público: “Alguém quer bolete?” enquanto jogavam pirulitos e tocava um funk pancadão. Durante o show relembrou antigas como “A Lenda”, “Rolê de Camelin”, “Essa é Pros Amigos”.

                 Agora estava na vez de Emicida subir ao palco. Conhecido pela habilidade no freestyle, o mc veio acompanhado da banda Projeto Nave que deu um toque especial as músicas, além do Rael da Rima e Dj Nyack. O público cantava junto das mais empolgantes como “Hey Rap!”, “E.M.I.C.I.D.A.”, “Triunfo”, até as mais lentas “Ela Diz” e “Preciso”.

          Para fechar a noite Thaíde veio ao palco num visual gringo, óculos escuros branco e jaco branco e vinho.  Homenageou seu parceiro Dj Hum com quem fez dupla por muitos anos, cantou as antigas “Corpo Fechado”, “Nada Pode Me Parar”, “Apresento meu Amigo” e uma das mais famosas, se não a mais famosa, “Senhor Tempo Bom”. Trouxe consigo os Donos da Rua que dançaram break e cantaram e também duas dançarinas.

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                 O projeto Zulumbi encerrou o evento, estavam presentes Lúcio Maia, Dengue e Gustavo Da Lua do Nação Zumbi e Rodrigo Brandão, Munhoz e PG do Mamelo Sound System, mas que abriu esse último show foi o Elo da Corrente. Agora era a vez do rap alternativo, que tem como influência a música brasileira e letras positivas misturando eletrônico com guitarra, baixo e percussão. Esse é o mangue beat representando no evento que nos proporcionou acesso aos diferentes estilos de rap,  mostrando que todos eles fazem parte de um único movimento.

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