Apresentação no palco Budweiser substituiu o show do Foo Fighters e encerrou o festival Lollapalooza Brasil 2022
O último dia de Lollapalooza Brasil foi marcado por tributo a Taylor Hawkins no palco Budweiser. Nele, os grandes nomes do RAP nacional: Emicida, Criolo, Mano Brown, Rael, Ice Blue, Bivolt, Drik Barbosa, os DJs Kl Jay e Nyack e ainda a banda Planet Hemp, prestaram homenagem ao baterista do Foo Fighters. Taylor Hawkins faleceu na última sexta-feira, 25, de overdose em Bogotá, Colombia. No domingo o baterista se apresentaria com a banda Foo Fighters no Lollapalooza Brasil.
Dividido em três partes, o tributo foi introduzido com os dizeres Taylor Hawkins 1972-2022 no telão, seguido por um vídeo de Perry Farrell, criador do festival, e a mulher dele, Etty Lau Farrell, falando sobre o falecimento do baterista. Em mensagem ao casal, Hawkins diz: “Cuidem uns dos outros. E eu tomarei conta de mim. E verei vocês em São Paulo. Amo, amo, amo vocês. Durmam bem”. “Isso é algo muito pessoal e caro para mim. Esta é a última mensagem de áudio que recebi em meu telefone na quinta-feira à noite. Ela foi enviada do hotel”, contou Perry. Em seguida, foram transmitidos trechos do show do Foo Fighters no Lollapalooza Brasil 2012 .
Em homenagem a um dos melhores bateristas do mundo, Michele Cordeiro, guitarrista de Emicida, cantou “My Hero”, um dos principais sons do Foo Fighters, acompanhada pela também guitarrista Monica Agena. O dueto introduziu a apresentação que marcou o encontro de diferentes gerações do RAP nacional. Emicida, ao lado de Rael, apresentou seu primeiro convidado: Criolo, que cantou “Não Existe Amor em SP” e “Convoque Seu Buda”. A próxima convidada foi Bivolt, com a braba “Quem nasceu escolhida é aquelas coisa né, escrevo meu caminho e mantenho minha fé”, seguida por Drik Barbosa com “Rosas”.
O clima esquentou no palco da Budweiser quando Emicida chamou Mano Brown e Ice Blue, que soltaram o verbo em “Marighella” e “Dá Ponte Pra Cá”. Brown não conteve a emoção e aproveitou o momento para aflorar seu lado romântico com “Eu Te Proponho”, música que integra o álbum Cores e Valores, do Racionais MCs. E então, foi a vez de Djonga chegar. Com esse bonde todo em cima do palco, logo já dispersaram e começaram a brincar. Brown apontou para Djonga e mandou: Esse aqui é o Rei de Wakanda. Djonga não aguentou e rindo disse: virou bagunça? Logo Emicida cortou e mandou pro Rael: Levanta e Anda? E depois da dispersão encerraram a apresentação com o som que marcou a carreira de Emicida.
Foi a vez de Planet Hemp entrar no palco. Marcelo D2 chegou dizendo que naquela noite a narrativa seria diferente, que a noite seria sobre amor e sobre Taylor Hawkins, sobre Chorão, sobre Chico Science, Sabotage, Speedfreaks e Skunk, ele não! E introduziram Samba Makossa. D2 ficou comovido ao falar sobre Taylor Hawkins, disse que estava anestesiado pela morte do baterista, afinal o Planet passou por isso com a morte de Skunk e Speedfreaks. “Quando você perde um amigo de banda, você perde um pedaço do seu sonho”, disse.
Assista ao show completo – dividido em duas partes- abaixo:
Parte 1 – a partir dos 15 minutos Tributo a Taylor Hawkins com Emicida, Rael e Criolo:
Parte 2 – Mano Brown e Planet Hemp:
Ao final, a banda Ego Kill Talent entrou no palco e fez homenagem ao Foo Fighters com cover de “Everlong” e “Best Of You”, encerrando o festival Lollapalooza Brasil 2022.
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