Nesta sexta-feira, a cantora pop Katy Perry disponibilizou as novas músicas em todas as plataformas de áudio digitais. (Créditos da imagem: Divulgação)
A segunda semana do Rock in Rio 2024 começou com apresentações memoráveis que consolidam o festival como uma plataforma para as marcas e artistas. Entre os nomes do line up está o astro de Hollywood Will Smith, que escolheu o Palco Sunset do Rock in Rio para retomar sua carreira musical. No Palco Mundo, a “banda de um homem só”, como vem se referindo a crítica ao britânico Ed Sheeran, segurou uma plateia de 97 mil pessoas dividindo o palco apenas com seus instrumentos. Vestindo uma camiseta escrito Rio, e emocionado, ele se despediu do público envolto na bandeira do Brasil, a qual ele jogou para a plateia. A quinta-feira da edição comemorativa de 40 anos do Rock in Rio teve grandes nomes do Brasil e do Mundo, com gêneros que se misturaram e deram um clima familiar a Cidade do Rock, como Jão, Gloria Groove, Ferrugem, Fundo de Quintal, além de Xande de Pilares. Para esta sexta-feira, a organização do Rock in Rio já destaca o dia superexclusivo com lançamento oficial do novo álbum de Katy Perry, headliner do Palco Mundo, na Cidade do Rock. Enquanto o show não começa, os fãs já podem ouvir as músicas, lançadas a meia noite, em todas as plataformas de áudio digitais.
Nesta quinta-feira, abrindo o Palco Mundo, o indicado ao Grammy Awards Jão encantou o público com sua presença de palco e hits como “Idiota”, “Me Lambe” e “Escorpião”, que fizeram todos cantarem junto. O cenário foi um show à parte, colocando pela primeira vez fãs para participar como em um programa de auditório. Em seguida, uma das maiores cantoras de Soul Music da atualidade, a cantora Joss Stone fez um show celebrando 20 anos de carreira, com sucessos como “Right to be wrong” e “Super Duper Love”. O pop internacional ganhou destaque com Charlie Puth, artista de Nova Jersey (USA) que trouxe suas baladas românticas, como “See You Again”. Encerrando o Palco Mundo, Ed Sheeran não deixou por menos, emocionando os presentes ao tocar sozinho no palco suas canções mais queridas, como “Shape of You”, “Photograph” e “Perfect”, com o público acompanhando em um grande coro.
Com quatro álbuns de estúdio em sua carreira solo no rap e com quatro prêmios Grammy, sendo o primeiro deles na categoria de Melhor Performance de Rap, Will Smith fez uma apresentação especial no Rock in Rio 2024. Músicas como “Gettin’ Jiggy Wit It” e “Switch” colocaram o público do Palco Sunset para dançar, na primeira grande apresentação do artista nesta retomada ao mundo da música. Em seguida, Gloria Groove fez um show arrebatador com os principais sucessos de sua carreira, como “Greta”, “Vermelho” e “Leilão”.
Voltando ao início da tarde, o funk brasileiro foi elevado a novos patamares por Pe-dro Sam-pa-io, que homenageou grandes nomes do funk como Bonde das Maravilhas, Bonde do Tigrão, Tati Quebra Barraco e Valesca Popozuda. Em um momento emocionante, levou ao palco um menino que ele conheceu no aeroporto e que se transformou em fonte de inspiração, MC Thiago, de 13 anos. Em seguida, Filipe Ret fez um show que foi de trap ao rock, e contou com a participação de Caio Luccas. O pagode também contou do Palco Sunset com um encontro único entre Ferrugem e Gilsons.
No primeiro dia do segundo final de semana de festival, o Espaço Favela recebeu Vinny Santa Fé, Fundo de Quintal e Xande de Pilares, embaixador do Espaço – além, é claro, de um público com muito samba no pé! Os presentes ouviram sambas atemporais, como “Castelo de um Quarto só”, “Vou Festejar” e “O Show tem que Continuar”. O grupo Fundo de Quintal prestou ainda uma homenagem a Tim Maia. Encerrando essa noite de estrelas, Xande convidou o casal de mestre-sala e porta-bandeira Marcella Alves e Sidclei, do Salgueiro e fez covers de sucessos como “Pais e Filhos”, de Legião Urbana.
Já o palco New Dance Order reuniu grandes nomes do cenário eletrônico. A noite começou com o set de Illusionize, seguido por Gabe e Victor Lou. Encerrando a quinta-feira na Cidade do Rock, o DJ Waze, de Sevilha, colocou os inimigos do fim para dançar.
Global Village é um dos destaques desta edição
O palco do Global Village recebeu o coletivo feminino de samba de Salvador, Sambaiana, e a big banda instrumental formada em São Paulo, Bixiga 70. A headliner foi a cantora, compositora, atriz, modelo, apresentadora e jurada no programa Israel Goy Talent, Noa Kirel. A israelense contagiou a plateia com hits como Million Dollar, Please Don’t Suck e Unicorn, e apresentou o seu lançamento mais recente, Ba Da Bing.
Caren e Thiago Paixão, mãe e filho, chegaram bem cedo ao festival para aproveitar todos os momentos. Depois de aproveitar o show do Pedro Sampaio, no Palco Sunset, pararam para acompanhar as apresentações que rolam no Global Village. A mãe, carioca da gema, contou que gostou muito do grupo Bixiga 70 e elogiou o engajamento dos membros da banda com a plateia. Além das atrações do palco e das apresentações de dança ao longo do dia, o espaço conta com cenários instagramáveis, como as construções inspiradas nos continentes e um chafariz. O público também pode aproveitar opções gastronômicas, como o bar Clube do Samba e um pub temático do festival.
Rota 85 em homenagem aos 40 anos do festival
Na Rota 85 o destaque do dia foi a renovação de votos da cantora Gretchen com o saxofonista Esdras Souza pela terceira vez. O público cantou os hits da artista durante a cerimônia, elevando o astral da celebração. O casal entrou com um look especialmente pensado para esse evento, todo vermelho.
Babilônia Feira Hype é sucesso absoluto entre os visitantes da Cidade do Rock
Já a Babilônia Feira Hype, coladinha na Rota 85, entrou nesta quinta-feira na segunda rodada de marcas e os espaços seguem em alta para o público que vem ao festival nos próximos dias.
“Eu estou amando o evento, dá até tempo para fazer comprinha, achei genial essa ideia da feira, principalmente no meu caso, eu tenho mais um dia de festival amanhã e já aproveitei pra complementar aqui o meu look de amanhã”, conta Samantha Sousa Silva (29) que veio de Fortaleza para curtir a primeira edição do festival e garantiu a presença em quatro dias do evento.
Lil Whind, alcunha musical de Whindersson Nunes, no Supernova
WC no Beat subiu ao Palco do Supernova, palco criado em parceria com o Filtr Music Brasil, e incendiou o público na companhia de MC Gabzin, Felp 22 e MC TH. Eles mesclaram trap com funk, algo ainda novo no cenário musical e encantaram os fãs. Já o cantor Aka Rasta, cria do rap, do reggae e do hip-hop, aflorou todo o seu romantismo ao entregar uma performance apaixonada. O cantor Young Piva trouxe o afrobeat para o palco Supernova. O soteropolitano, que mistura ritmos africanos com hip-hop e reggae, cantou o novo sucesso Rabetão, além de Fogo, do feat com Baco Exu do Blues, e levantou o público no início da noite. Fechando o dia, Lil Whind, alcunha musical de Whindersson Nunes, e seus convidados colocaram todo mundo para dançar com muito rap, trap e umas pitadas de críticas sociais e ambientais. Um dos pontos altos da apresentação foi um belíssimo solo de guitarra do artista.
Musical
No primeiro dia do segundo fim de semana do Rock in Rio, o musical “Sonhos, Lama e Rock and Roll” emocionou o público com mais quatro sessões cheias de energia e nostalgia. Vinicius Tavares, 36 anos, elogiou a performance: “Eu já conhecia a maioria dos atores, isso me atraiu para assistir, além da indicação de amigos que vieram antes. Eu já tinha lido sobre a história do Rock in Rio, mas ver no palco foi bem diferente. Gostei bastante e nem vi o tempo passar. Indico a todos”.
Outro espectador que ficou impressionado foi Claudio Cunha, 60 anos, que esteve presente nas dez noites do Rock in Rio em 1985: “Gostei muito do espetáculo. É arrepiante, estou arrepiado até agora”. Guilherme Barrero, 26 anos, estudante, refletiu sobre o impacto da produção: “Gostei! Me fez pensar em coisas que não tinha pensado antes, sobre a dificuldade de organizar o primeiro Rock in Rio. Hoje parece fácil, já está tudo consolidado, mas fazer o primeiro grande festival internacional deve ter sido muito difícil, ainda mais num lugar tão isolado”. Já Valeria Ligh, 59 anos, jornalista que esteve presente na edição de 1985, relembrou sua experiência: “Gostei bastante. Estive lá em 85, no meio da lama, na chuva… passei por todos os perrengues que uma pessoa podia passar. Fui todos os dias. Agora posso contar, mas meus amigos eram seguranças, e por isso consegui ir todos os dias”.
O musical, que revive a história do festival desde seu início, trouxe à tona memórias e emoções de diferentes gerações, conectando passado e presente em um espetáculo envolvente e emocionante.
RAP NA RUA OFICIAL
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