No dia 8 de junho, sábado, às 22h, Rael retorna ao palco da Casa Natura Musical para uma apresentação especial de Dia des Namorades. Neste show acústico e intimista, o artista revisita sua obra em um repertório cheio de love songs. (Créditos da imagem: Augusto Wyss)
A história de Rael se confunde com a da cultura hip-hop e a do rap nacional. Isso porque o primeiro contato do artista nascido no Jardim Iporanga, na Zona Sul de São Paulo, foi no Largo São Bento, berço do movimento no Brasil. Se o breaking despertou o interesse dele pela arte, foram os Racionais MC’s que chamaram sua atenção para a música. Desde cedo, então, Rael arriscou alguns covers e rimas, mas foi a partir de 2000, quando criou o coletivo Pentágono – ao lado de Apolo, Massao, Dodiman, Paulo Msário e DJ Kiko – que sua caminhada começou a se configurar de maneira mais sólida.
Após dois discos e um EP com o Pentágono, Rael entrou em um processo criativo de composição que lhe permitiu pensar também em um primeiro trabalho-solo: MP3 – Música Popular do Terceiro Mundo (2010). As atividades do Pentágono se encerraram em 2012, e o cantor e compositor paulista passou a se dedicar totalmente à própria caminhada.
Rael já participava de alguns shows de Emicida quando virou um artista do selo do rapper, a Laboratório Fantasma. O trabalho conjunto deu novas dimensões à sua carreira. Produzido por Beatnick & K-Salaam, que já trabalharam com Mos Def e Lauryn Hill, o álbum Ainda Bem Que Eu Segui As Batidas Do Meu Coração (2012) deu um maior alcance ao artista. Foi com o EP Diversoficando (2014), contudo, que Rael explodiu de forma nacional. Parte do sucesso se deu pelo single “Envolvidão”, cujo videoclipe soma mais de 100 milhões de views. Rodou pelas principais casas de show do país, tocou nos mais relevantes festivais, fez shows nos Estados Unidos, no Canadá, na Europa, na Oceania e ainda dividiu o palco com artistas do calibre de Caetano Veloso, Elza Soares, Seu Jorge e Jair Rodrigues.
Contemplado pelo edital da Natura Musical, Rael chegou com o disco Coisas do Meu Imaginário em 2016. Com produção de Daniel Ganjaman e participação de Black Alien e Chico César, entre outros, o trabalho rendeu a Rael uma indicação ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música Urbana, concorrendo com nomes de toda a América Latina. A outra indicação que teve no Grammy Latino foi com a música “A Chapa É Quente”, do projeto Língua Franca (2017). Em 2017, Rael ganhou o Prêmio da Música Brasileira na categoria Melhor Cantor de Pop/Rock/Reggae/Hip-Hop/Funk.
Em 2020, ele lançou um EP acústico em que se dedica – pela primeira vez – ao formato tão celebrado pelos seus fãs e pela audiência brasileira. Trata-se do EP Capim-Cidreira (Infusão), feito com o objetivo de se tornar um instrumento de ajuda para a superação dos desafios impostos pela pandemia do novo coronavírus. Em 2021, Rael se uniu à cantora Céu e RDD no single “Passiflora”, um convite para uma reflexão urgente sobre saúde mental, autocuidado e emergência climática, tornando cada vez mais efetivo o seu discurso a respeito do meio ambiente e do autocuidado.
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