Entre os destaques da agenda – que oferecerá palestras, oficinas e apresentações artísticas – estão nomes como Eliane Dias (Boogie Naipe), Kaique Brasileiro (Casa Soho) e Semayat Oliveira (Nós, Mulheres da Periferia). (Créditos da imagem: Nego Junior)
O Museu das Favelas, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, realiza no sábado, 24 de agosto, o “Dia de Corre”. Este evento, que terá entrada gratuita, destaca a força do empreendedorismo periférico e oferece um espaço para a troca de conhecimentos, experiências, networking e oportunidades de negócios para todos os participantes.
A iniciativa visa promover a inclusão e valorização dos empreendedores das favelas, proporcionando uma plataforma para expor produtos, compartilhar histórias e inspirar outros a seguir acreditando e realizando seus sonhos por meio de suas iniciativas de negócios.
“O Brasil é o 7º país do mundo com o maior número de pessoas empresárias. Nesse contexto, o empreendedorismo periférico tem se destacado por apresentar ideias inovadoras em cenários cada vez mais desafiadores, ajudando na construção de futuros desejáveis para quem vive e faz a favela”, afirma Ricardo Piquet, diretor-geral do IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão.
Para Natália Cunha, diretora do Museu das Favelas, “o Dia de Corre será um grande encontro para valorizar empreendedores e trabalhos de impacto das favelas, oferecendo palestras e oficinas sobre negócios, marketing e marcas. O evento proporciona uma plataforma para exposição de produtos e histórias, promovendo uma rica troca de conhecimentos sobre empreendedorismo periférico. Este projeto possibilita o encontro de quem está começando e de quem tem experiência no setor, alavancando seus trabalhos. O Museu das Favelas cresce e se consolida como um hub de projetos que promovem também a inclusão e valorização de quem tem potencial”.
A Sala Movimentos é um espaço dedicado à programação principal do Dia de Corre, o ciclo de palestras com diferentes empreendedores de destaque. Traz discussões e atividades que exploram o mercado, o empreendedorismo e a economia solidária. É um espaço para o intercâmbio de ideias e experiências ancoradas no presente, destacando atividades que abordam estratégias para a construção de uma economia mais justa e inclusiva. Na programação, Rachell Brasil e Juliana Lourenço, falarão sobre estratégias essenciais para iniciar e expandir um negócio, com mediação de Sérgio All. Adriano José (Feira Preta) Kaique Brasileiro (Casa Soho), Eliane Dias (Boogie Week) e a mediadora Fernanda Ribeiro (Instituto Black), participação do painel “Preto e Dinheiro são realmente palavras rivais? Como avançar narrativas sobre finanças potencializando o empreendedorismo e criatividade”. Por fim, Jupi77er, MC, compositor e empreendedor, Day Molina, estilista, indígena e pesquisadora, Leonardo Moraes, pesquisador, educador e curador, e Tiago Trindade, CEO da Digital Favela, com mediação de Danielle Almeida, abordarão o tema “Narrativas que Transformam: Estratégias Criativas e Impacto Cultural no Marketing”.
A Sala Caminhos é destinada à reflexão sobre a modernização e o futuro, com um foco especial nas formações em áreas emergentes como Marketing Digital. Este ambiente convida os participantes a explorar novas tecnologias, tendências e estratégias que moldam o empreendedorismo na atualidade. Na programação, acontece uma orientação profissional com Maria Valéria, seguido de oficina sobre o uso da ferramenta CATE, busca de vaga de emprego e cursos disponíveis, com Felipe Sá, ambos da Coordenadoria do Trabalho. Além disso, a Adesampa oferecerá uma orientação profissional para empreendedores. Pela parte da tarde, acontece uma oficina sobre raízes negras do empreendedorismo, com Eunice Prudente e Dayane Souza Silva, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho. Para finalizar, Semayat Oliveira, cofundadora do Nós, Mulheres da Periferia e consultora do podcast Mano a Mano, juntamente com Rodrigo Portela, fundador da produtora audiovisual Terra Preta, conduzirão uma oficina sobre conteúdo digital.
Na Área de Formação, a jornalista Marlene Laky, da Casa Guilherme de Almeida, e Vera Cardim, coordenadora do Centro de Referência, Pesquisa e Biblioteca das Favelas (CRIA), realizarão uma atividade sobre noções de preservação e pequenos reparos de livros, proporcionando aos participantes um dia inteiro de aprendizado e capacitação.
O Cria Costura, iniciativa que visa criar oportunidades para pessoas em situação de vulnerabilidade social a se inserirem no mercado de trabalho da moda, apresenta a exposição Fashion Sampa, apresentando looks – roupas estilosas – produzidas por meio do projeto.
O Jardim será ocupado por uma grande feira de empreendedorismo e uma praça de alimentação para o público. Para comandar a música do evento, se apresentará o grupo Samba de Momento, e fechando a festa “Nos Tempos da Soweto”, com a DJ Vivian Marques.
Com o apoio da Prefeitura Municipal de São Paulo, serviços de atendimento ao público serão oferecidos, como o CATE Móvel – Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo, ADE SAMPA – Agência São Paulo de Desenvolvimento, e serviços gratuitos de corte de cabelo, trança, designer de sobrancelha e esmaltação de unha com o Instituto Fios de Ouro.
“O Dia do Corre é uma oportunidade para conectar saberes e potências, democratizando o acesso ao conhecimento e ao empreendedorismo”, afirma Laura Motta, Gerente Sênior de Sustentabilidade do Mercado Livre.
O Museu das Favelas é pioneiro em São Paulo ao dedicar uma área exclusiva ao empreendedorismo social, voltada para profissionais de favelas e periferias. Isso reflete a força econômica dessas comunidades, onde aproximadamente 17 milhões de pessoas vivem em mais de 13 mil favelas, gerando uma renda anual superior a 202 bilhões de reais, segundo o último Data Favela. As favelas movimentam uma economia maior que a de 21 estados brasileiros, evidenciando seu potencial e reforçando a importância de iniciativas que valorizem e incentivem o empreendedorismo local.
Em 2024, as ações do CORRE – Centro de Empreendedorismo do Museu das Favelas são patrocinadas pelo Mercado Livre, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
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