Mulheres falam sobre streetwear no Maze Fest 2019

Maze Fest 2019 tem stands de sneakers, talks, shows, skate e mais!

No último domingo, 01, fomos conferir a edição do Maze Fest 2019, em São Paulo. O evento é o maior de streetwear da América Latina e recebe feiras de compra, venda e troca de sneakers, campeonato de skate, shows, stands de marcas como Adidas, New Balance, Starter e Converse, além de talks com pessoas incríveis da cena!

Nós assistimos o “Streetwear Girls”, com Maíra Pimp, Izabelle Capuzzo, Rafaella Vanni e Marina Goés, essa última como mediadora do bate-papo. As mulheres mostram que estão na cena por amor, e ainda mais, têm muito conhecimento sobre a cultura sneakerhead.

Sobre gênero

O que inegavelmente atrapalha as minas é um produto não abranger todas as grades, sendo classificado como masculino ou feminino e ter numerações, cores, bem como modelagens específicas para cada gênero.

“Quantas vezes a gente quis consumir alguma coisa que não tinha para a gente, especialmente tênis, e especialmente as minas que calçam menos e o tênis só vem na grade acima”, reflete Marina Goés.

Izabelle Capuzzo já vai além e propõe que as marcas façam roupas independente de gênero. Uma roupa que é colocada como feminina pode ser usada por um cara e o contrário também é possível.

“Eu transito tranquilamente no masculino, no feminino, eu vou numa loja e passo em tudo. Não tem isso pra mim”, comenta.

Rafaella Vanni afirma que sempre usou roupas masculinas, porque o tamanho das femininas não servem nela.

“Eu nunca usei coisa feminina, sempre fui do outro lado e me incomoda ter uma divisão, acho que poderia ser uma grade só para todo mundo.”

Cores e valores

As mulheres se irritam com o fato de os artigos femininos sempre serem em tons pastéis, principalmente rosa e floral. Maíra Pimp defende que esses artigos também devem existir nas cores OG, que afinal são as originais do modelo.

“Sempre foi uma dificuldade pra mim, porque as peças femininas são estereotipadas, tipo rosa, pastel, floral, enfim. E a gente não quer isso! Eu acho que geralmente as meninas que gostam de streetwear em geral, elas querem exatamente do OG, é a parada real, é o que a gente cresceu vendo. Vendo as cores originais do Jordan, vendo o Chicago, eu não quero o rosinha de cetim.”

Assista:

https://www.instagram.com/tv/B5lj47rg_vo/?utm_source=ig_web_copy_link

Além disso, o festival foi encerrado com Djonga nos palcos apresentando o álbum “Ladrão”. Assista aqui!

Lembrando que o evento foi transmitido ao vivo pelo @rapnarua, se você ainda não segue, corre pra lá!

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