Família de Moïse Kabagambe recebe Medalha Tiradentes post mortem

(Créditos da imagem: Divulgação/Dani Monteiro – PSOL)

A maior honraria póstuma do estado do Rio foi entregue, nesta terça-feira, à mãe e ao irmão de Moïse Kabagambe, congolês refugiado assassinado em 2022, quando trabalhava em um quiosque, na Barra da Tijuca. Conduzida pela presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania (CDDHC) da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), deputada Dani Monteiro, a cerimônia contou com discursos emocionantes da mãe de Moïse, Lotsove Lolo Lay Ivone, e do irmão mais velho Maurice Kabagambe, que receberam a Medalha Tiradentes post mortem no plenário da Alerj.

Para a deputada Dani Monteiro, a entrega da honraria à família de Moïse não é apenas uma maneira de lembrar a memória do congolês, mas reconhecer a importância de todos os refugiados que chegam ao Rio em busca de uma vida digna, com trabalho, segurança, moradia e estudo.

— Realizar essa sessão solene é valorizar e contribuir com a memória de Moïse, mas é também lutar pelo futuro de tantos outros migrantes e refugiados aqui no nosso estado, que não podem de maneira nenhuma padecer de uma letalidade brutal e violenta como essa. Precisamos de políticas publicas e até mesmo o direito ao trabalho precisa ser pontuado — lembrou a presidente da CDDHC, falando das mazelas que essa população ainda enfrenta com trabalho escravo — Hoje, celebramos a resiliência desses refugiados, que saem de sua terra natal em busca de esperança em outras terras.

A celebração alusiva ao Dia Mundial dos Refugiados, comemorado no dia 20 deste mês, também teve a premiação de diversas entidades de proteção aos direitos dos refugiados. Foram contempladas com o Prêmio Marielle Franco as ONGs Abraço Cultural, Haiti Aqui, Venezuela Global, Associação Mawon, LGBT+ Movimento e também Eliane Vieira Almeida, coordenadora de Migração e Refúgio e secretária executiva do Comitê Estadual Intersetorial de Políticas de Atenção aos Refugiados e Migrantes (CEIPARM).

Em 2023, pelo menos 143.033 pessoas estavam refugiadas no Brasil, segundo o último relatório do Observatório das Migrações Internacionais (OBMigra).

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