ERREJOTACULTMOB APRESENTA BAILE DO BALÃO

Bonde boladão em uma noite histórica no Circo Voador. (Créditos da imagem: Divulgação)

Das catacumbas do underground carioca, o Circo Voador orgulhosamente apresenta ERREJOTACULTMOB – A NOITE DO BALÃO  reunindo o puro suco do drill carioca. Segundo a internetchy, o drill é um subgênero do rap que surgiu em Chicago, nos Estados Unidos, e se caracteriza por letras cruas, batidas pesadas e uma atmosfera sombria. Mas aqui é 021 e, depois que se perdeu nos subúrbios cariocas, o drill ganhou um sotaque puxado no sss e temáticas cabulosas.

Na brisa do balão – um bem bolado de tabaco com prensado -, o estilo começou humilde, mas acabou ficando pequeno pro underground. Um de seus baluartes, o mítico Big Bllakk esgotou os ingressos do Circo em janeiro mostrando que o bagulho é doido.

Pra quem não sabe, o Big é aquele rapper que despontou pra massa ao emular a capa de “Samba Esquema Novo” do Jorge Ben em seu  segundo disco “Errejotacultdrill – Esquema Novo -Vol 2” e gravou com Derxan o disco-fenômeno “Músicas para Fumar Balão”, que sem nenhum tipo de impulsionamento ou amigo famoso bombou absoluto!

E é o próprio Big o curador dessa festa, em que traz pra superfície nomes que já são gigantes no submundo dos graves, mas passam batido pelo radar da grande mídia.

Além do próprio Big Blakk, a noite conta com nomes como Caio Ocean, que vem enfileirando hits como “Terra de Ninguém”, “Sangue Frio” e “Caras Como Eu” nas playlists mais populares. 

Diretamente de Nova Iguaçu, Derxan sai da toca pra mostrar pq vem sendo tão requisitado em todos os lines de respeito. Bem capaz que repita a dobradinha com BB, mas isso só quem for vai saber.

Criador do coletivo Carga Nova Entretenimento e autor do projeto “MPB – MÚSICA DA PUTARIA BRASILEIRA”,  Julio Sossa, vulgo PUTODIPARIS finalmente faz sua estreia no Circo. Com pouco mais de 20 anos, ele transporta o ouvinte para um território sujo e despudorado, sem firulas em pedradas como “Tubo de Lança” e “Raul Gil”.

Outra estreante no palco, Amanda Sarmento tá radiante. Com uma formação acadêmica em História, ela começou a se envolver com a música para expressar algo que não conseguia de outro jeito. Seu EP “Livre”  retrata o cotidiano de uma jovem periférica negra que vive na zona oeste, paraíso dos milicianos.

Acabou não: Sant, Afreekassia, Afrolai e Marechal botam mais fogo no balão.

E nas carrapetas, além do lendário DJ Julio Rodrigues, que há mais de duas décadas no game se tornou uma personalidade máxima da cena black, teremos dois dos maiores hitmakers do funk carioca pela primeira vez dividindo uma noite no Circo. 

Residente do baile do Santo Amaro, o DJ Dollynho da Lapa viu sua vida mudar quando estourou hits como “Tu Gosta ou Não Gosta” e “Fica Teguinha”. Se prepare para esses e outros hits como a recente “Toma Pix e Vem Sentando”. Quem tá ligado, tá ligado e não precisa explanar.

E pra coroar essa noite, diretamente de Volta Redonda, ele, o destruidor do funk, o presidente do sexo, o primeiro e único DJ Ramemes. 

Acelerando o batidão a 200 por minuto, ele chamou a atenção de ninguém menos que Pabllo Vittar e Anitta pra quem produziu o dueto “Calma Amiga”.  Desde então, vem levando o funk a lugares onde só a música experimental mais cabeçuda ousava ir. Movido a lança e sexo, um set do Ramemes é o equivalente a um sacode de mil megatons.

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