O Coletivo Noroest promove um dia especial dedicado ao hip-hop com batalhas de breaking, Graffiti, shows, bate-papo sobre o breaking nas olimpíadas, espaço para crianças e ‘batalhas kids’ com participação de b-boys e b-girls mirins. (Créditos da Imagem: Coletivo Noroest)
No dia 01 de junho de 2024 (sábado), às 13h, com entrada gratuita, o Coletivo Noroest realiza mais um evento da temporada “Circuito Quebrada Viva”, dessa vez no Cine Theatro de Variedades Carlos Gomes, que fica na Rua Senador Fláquer, 110, no Centro de Santo André (SP), e convida a população de toda a região do ABC Paulista para um grande encontro celebrando a cultura hip-hop.
O projeto vem passando por diversas regiões, com edições que reuniram entre 300 e 500 pessoas cada uma, sendo realizadas em Perus (território de origem do grupo), Registro (cidade escolhida em razão da efervescência do movimento breaking) e na Galeria Olido, região central de São Paulo, reunindo cerca de 50 trios de b-boys e b-girls participando das batalhas. O último evento aconteceu em Franco da Rocha/SP.
O Coletivo Noroest, que já esteve em Santo André em 2023, retorna à cidade agora com o evento “Circuito Quebrada Viva” em que serão realizadas as tradicionais batalhas de breaking 3vs3 entre b-boys e b-girls, com premiação de R$700,00 e troféu. A equipe de jurados será formada por B.boy Julio Mad, B.boy Pelezinho e B.Girl Taisinha, discotecagem do DJ Insano e os MCs Eliot e Igor Souza.
A atração especial desta edição fica por conta da Batalha Kids com a participação de B.boy Gui, B.Girl Nicoly, B.boy Kawe, B.boy Brennox, B.boy Spider, B.boy Lorenzo, B.boy Tuttys, B.boy Vichensley e B.girl Nick.
Haverá ainda um workshop de Breaking com o B.boy Boca, criação de painéis de Graffiti com Chothi Soudafavela e roda de conversa com o B.boy Pelezinho sobre a inserção do breaking nas olimpíadas, estreando nos Jogos Olímpicos de Paris como modalidade de competição.
“Desde a criação do breaking como um dos pilares do hip-hop, a modalidade se espalhou e possibilitou que muitos jovens se distanciassem da violência. Uma dança que uniu pessoas e mostrou a potência dessa cultura. A inclusão do breaking nas olimpíadas traz uma nova vertente de atuação, agora como modalidade esportiva, o que poderá trazer visibilidade e inspirar mudanças. Isso certamente impacta no movimento e merece ser discutido, afinal, não podemos nos distanciar de quem vive o breaking há tantos anos, que são os jovens da periferia”, reflete Igor Souza, do Coletivo Noroest.
O “Circuito Quebrada Viva” é uma ação que surgiu a partir de uma perspectiva cultural periférica ligada à cultura Hip-Hop, movimento que vem transformando diversas ‘quebradas’ tanto na cidade de São Paulo, como em outras localidades do país.
Visando incentivar o hábito da leitura, sobretudo ao conteúdo da história do Hip-hop, o evento contará com uma biblioteca temática com oferta de livros e outros materiais didáticos, além de atividades lúdicas com contação de histórias. Um ambiente organizado e confortável que possibilitará a interação de crianças e jovens com os monitores, que vão inspirar a leitura de livros como “O grito do hip-hop”, “A quebrada em quadrinhos”, “Nelson Triunfo, do sertão ao Hip-hop”, “Mulher de Palavra: Um retrato de mulheres no Rap de São Paulo”, “A pedagogia hip-hop: Consciência, resistência e saberes em luta”, “Batidas, rimas e vida escolas” e “Genealogia hip-hop”.
Para desenvolver as ações em 2024, o Coletivo Noroest foi contemplado no edital PROAC Nº 37/2023 – Cidadania Cultural – Produção e Realização Proj. Cultural – Cultura Negra, Urbana e Hip Hop, e visitará as cidades de Franco da Rocha, Pindamonhangaba, Registro, Santo André e São Paulo.
Por meio do projeto, o Coletivo Noroest promove um circuito de formação e difusão cultural que contribui com o desenvolvimento social das comunidades por onde as ações irão passar, instigando as pessoas para uma nova perspectiva de vida tendo a ideologia Hip-Hop como base para a produção de conhecimento e compartilhamentos práticos e teóricos.
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