Canção é sobre se refazer a partir dos próprios moldes
A multiartista curitibana Brune Motta, caminha pelas veredas da poesia, da composição e da performance, apresentando Ametista, um hip hop que integra o EP homônimo com sete faixas. “Ametista abre caminhos para a minha arte, é uma canção que fala sobre se refazer a partir dos próprios moldes, questionando as imposições sociais que nos impedem de vivermos a nossa verdade”, reflete Brune.
Eles me impõe o que eu devo ser e o que eu devo vestir;
mas eu não devo nada pra ninguém.
Roupa cara, maquiagem, notas de cem;
enquanto aqui do lado tem alguém passando fome.
Recentemente, Brune lançou dois clipes, Lua Azul, partindo do pessoal para o coletivo, refletindo sobre a crise ambiental no Brasil de 2020 e a forte conexão entre a natureza e nossas vidas, e Estrelas de Néon, em que experimenta a poesia na batida do R&B, a música é íntima e ao mesmo tempo é sobre colocar tudo para fora, além do single Medusa (Dar pé) e do vídeo-poesia Ensaios, sobre a solidão, disponível no Youtube. Em breve, irá lançar seu primeiro livro de poesia “Sei que nada disso é real, mas não suportaria a verdade”, pela Editora Urutau.
Brune identifica-se como pessoa não-binária (elu/ela/ele). Idealizadore e produtore do Constelar e do Erótico Sarau, e graduade em licenciatura em Letras pela UFPR, descobriu-se viajante em 2015, quando mochilou pela América Latina como artista de rua, caminhando 180 km pelo sertão, de Sagarana à Serra das Araras. Atualmente mora em Curitiba, devido à pandemia, mas seu impulso criativo segue pulsando em direção ao movimento.
Ouça Ametista em nossa playlist e aproveite para segui-la!
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