A mistura entre gerações, ritmos musicais e nacionalidades reuniu mais de 52 mil pessoas no Parque de Exposições de Salvador, ao longo do final de semana
(Créditos da imagem: Divulgação)
Ao longo do último final de semana, 9 e 10 de novembro, foram quase 20 horas de música intercaladas entre os palcos Agô e Gira, ativações de mais de 15 marcas parceiras e mais de 52 mil afropunkers que sacudiram Salvador, em meio a muito calor e a energia vibrante de cada encontro para a celebração da cultura afro-diaspórica. O AFROPUNK Brasil entregou sua quarta edição embalada por história, amadurecimento do projeto e muita potência e autenticidade, com shows que ficaram na atemporalidade para cada um que esteve presente. Confira as fotos de divulgação oficiais aqui.
“Este foi um ano em que fincamos o AFROPUNK Brasil nacional e internacionalmente. Nesta edição fortalecemos relações, tivemos o público mais uma vez como protagonista, colando junto com o festival. Toda a engrenagem girando, podendo enaltecer ainda mais os bastidores repletos de, principalmente, mulheres negras, em cargos de liderança. A roda foi tão grande que tivemos até superlotação nos hotéis da cidade”, reflete Ana Amélia Nunes, diretora de comunicação e sócia da IDW Entretenimento – agência full service do AFROPUNK no país. Evento curado e aguardado ano após ano, o festival mais uma vez movimentou a cena em mil escalas, desde os setores culturais ao econômico – sem perder o compromisso em ser acessível. Este fator, inclusive, foi possível com a chegada de novas marcas parcerias no patrocínio e apoio, como o Banco do Brasil . “Foi um trabalho de anos para conseguir trazer tantas marcas parceiras, e muitas delas finalmente puderam estar presentes, o que resultou em diversas ativações que tornaram o festival ainda mais grandioso”.
Além de tais recortes, o festival reafirmou seu compromisso em unir entretenimento, representatividade e inclusão. Em 2024, essas premissas foram ampliadas, com uma programação em sua maioria feminina, por exemplo, com os shows de Duquesa, Melly, Ilê Aiyê convida Virginia Rodrigues, Irmãs de Pau e Evylin, Ebony, Fat Family canta Tim Maia e Larissa Luz convida Edcity, O festival amplificou ainda o tamanho de Salvador Brasil afora, com a vinda de Erykah Badu e Lianne La Havas (que convidou Liniker para o seu show), além da francesa DJ Anaïs B. Por fim, a programação ainda foi completada pelos gigantes Jorge Aragão, Leo Santana, Planet Hemp, Mateus Fazeno Rock, Silvanno Salles, Timbalada e o DJ Leandro Vitrola. “Salvador ganhou uma nova cara este fim de semana, e isso foi sentido por todos na cidade. É gratificante ver o projeto amadurecer, se firmando como um grande movimento, acessível e cada vez mais visível no cenário cultural”, acrescenta Ana Amélia.
As ações ESG do festival também seguem sendo ampliadas, reforçando ainda mais o compromisso social do projeto. Estações de compostagem e reciclagem ao vivo seguem presentes no evento, além de espaço de acolhimento com apoio psicológico e jurídico, usina de microgeração de energia solar em parceria com a Heineken, ações de compensação pós festival – como uma oficina voltada para 35 baianas de acarajé sobre a transformação do azeite de dendê em detergente – e doação de mudas de ancestrais para um terreiro de Candomblé, que une a questão ambiental ao fortalecimento de espaços voltados para religiões de matriz africana; além de terem 450 pessoas inscritas na Lista Trans, na qual todas receberam passaporte para os dois dias.
Considerado um dos maiores e mais importantes festivais de celebração da cultura negra no mundo, o AFROPUNK Brasil 2024 foi um marco de amadurecimento e expansão. A edição central da plataforma cultural superou os números do último ano e ainda apresentou novos desdobramentos, estendendo-se para novas regiões do país com o evento itinerante AFROPUNK EXPERIENCE, com a primeira edição realizada em Belém e a próxima prevista para São Paulo, no dia 14 de dezembro (ingressos aqui). O ano será encerrado com os shows de Anelis Assumpção canta Legalize It, Rachel Reis, Yago Oproprio e as atrações internacionais, pela primeira vez no Brasil: Doechii e Amaarae.
RAP NA RUA OFICIAL
Mais que uma mídia de Rap, Trap e Funk, o RAP NA RUA se tornou uma marca em 2024. Intitulada RAP NA RUA OFICIAL, a marca oferece diferentes tipos de serviço para diferentes clientes da música. Somos o RAP NA RUA, um veículo de comunicação que divulga e cobre shows desde 2011 e também somos a RNR Assessoria, uma agência de comunicação 360° que oferece serviços de assessoria de imprensa, relações públicas e publicidade para artistas, selos, gravadoras e eventos.
Deixe um comentário