Com mais de 80 milhões de streams no Spotify, cantor se joga no hard trap, estética caracterizada por lado sombrio e batidas intensas. (Créditos da Imagem: Bielllzera)
Dono de inúmeros sucessos no lo-fi e trap, o rapper Lil Chainz embarca em nova estética no lançamento do primeiro EP solo de sua carreira: “HARDMODE”. Composto por seis faixas, o projeto reforça a versatilidade do artista e estreia nesta quinta-feira (30/5) em todas as plataformas digitais.
“HARDMODE” bebe da fonte do hard trap – subgênero que utiliza de elementos visuais e sonoros do hardcore e do rock dentro do rap, caracterizando-se por suas batidas intensas, rimas agressivas e uma produção sonora robusta e sombria. Lil Chainz conheceu o estilo por conta de amigos, que fazem parte da cena underground, e logo se encantou pela sonoridade.
Com mais de sete anos de carreira e 80 milhões de plays no Spotify, o cantor se notabilizou por letras que falam de amor e reflexões de seus conflitos pessoais em hits como “Frio do inverno”, feat. Lucas A.R.T, “Que não te falte amor” feat. Kiaz, “Drink Azul”, feat. VMZ e MHRAP, entre outros. Agora, ele mostra uma versão ainda desconhecida para o público.
“Muitos me conhecem por ser tranquilo e ter músicas mais sentimentais. Mas, desta vez, quando entrava no estúdio, meu alter ego aflorava. É como se fosse uma versão diabólica e rebelde do Lil Chainz. Comecei o projeto de forma despretensiosa. Era para ser apenas uma faixa, mas em duas semanas já tinha um EP completo”, relembra.
A nova fase é também visual. Tudo foi pensado para conversar entre si: desde as produções das canções até os videoclipes – também algo novo na trajetória do rapper. Dividido em etapas, o projeto se iniciou com o lançamento do clipe de “Caça às Bruxas”, feat com Ugovhb, em seguida todas as faixas foram liberadas, juntamente com o audiovisual de “Quem Faz a Onda?”, no canal do artista no YouTube.
“Buscamos trazer elementos visuais que conversam com o hard, uma parada mais gótica, com aparência mais sombria. Cada visualizer conversa com a música e os clipes também. É o ponto forte do trabalho, porque tudo está conectado e remete a esse alter ego. A capa, por exemplo, traz uma sombra diabólica, que reflete a essa rebeldia do EP”, explica.
Pensando em artistas que conversam com esta nova estética, Lil Chainz contou com as participações de Ugovhb, Akashi Cruz e Ark King. “Admiro os três. O Ugo é uma referência no doomshop. Já o Akashi é um parceiro de longa data, se lanço projeto sem ele, todo mundo reclama. Por fim, o Ark pude conhecer pelo Instagram e virei um fã do trabalho dele, é um menino novo que acredito muito”.
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