“Circuito Quebrada Viva” chega à Franco da Rocha com evento no Parque Municipal Benedito Bueno de Moraes

Após reunir mais de 500 pessoas na edição realizada na Galeria Olido, o Coletivo Noroest promove mais um dia de celebração ao hip-hop, desta vez em Franco da Rocha. O evento conta com  batalhas de breaking, Graffiti, shows, bate-papo sobre o breaking nas olimpíadas e espaço para crianças. (Créditos da imagem: Coletivo Noroest)

No dia 27 de abril de 2024 (sábado), com entrada gratuita, o Coletivo Noroest (@coletivonoroest) realiza mais um evento da temporada “Circuito Quebrada Viva”. A partir de 14h, o grupo promove um grande encontro que celebra a cultura hip-hop no Parque Municipal Benedito Bueno de Moraes, que fica na Rua Joaquim Nunes Pereira, 400, em Franco da Rocha – SP.

A última edição do evento, realizada em Perus (território de origem do grupo) no mês de março, reuniu cerca de 300 pessoas. Sendo que a primeira edição dessa temporada foi realizada em fevereiro de 2024, reunindo mais de 500 pessoas na Galeria Olido, região central de São Paulo, e depois seguiu para Registro, cidade escolhida em razão da efervescência do movimento breaking, o que possibilitou um intercâmbio cultural entre artistas visitantes e diversos artistas da cidade. 

Na edição de Franco da Rocha, acontecerão as tradicionais batalhas de breaking 3vs3 entre b-boys e b-girls, com premiação de R$700,00, troféu, equipe de jurados formada por B.boy Gabriel Oliveira (Unity Warriors), B.Girl Nathana (We can do it) e B.boy B-Treyz (Crewest), discotecagem do DJ Insano e os MCs Eliot e Igor Souza. Além de workshop de Breaking com o B.boy Boca, criação de painéis de Graffiti com John Tamojunto, apresentação de Odisséia das Flores e roda de conversa com a B.Girl Nathana (We can do it) sobre a inserção do breaking nas olimpíadas, estreando nos Jogos Olímpicos de Paris como modalidade de competição.

“Desde a criação do breaking como um dos pilares do hip-hop, a modalidade se espalhou e possibilitou que muitos jovens se distanciassem da violência. Uma dança que uniu pessoas e mostrou a potência dessa cultura. A inclusão do breaking nas olimpíadas traz uma nova vertente de atuação, agora como modalidade esportiva, o que poderá trazer visibilidade e inspirar mudanças. Isso certamente impacta no movimento e merece ser discutido, afinal, não podemos nos distanciar de quem vive o breaking há tantos anos, que são os jovens da periferia”, reflete Igor Souza, do Coletivo Noroest.

O “Circuito Quebrada Viva” é uma ação que surgiu a partir de uma perspectiva cultural periférica ligada à cultura Hip-Hop, movimento que vem transformando diversas ‘quebradas’ tanto na cidade de São Paulo, como em outras localidades do país. 

Visando incentivar o hábito da leitura, sobretudo ao conteúdo da história do Hip-hop, o evento contará com uma biblioteca temática com oferta de livros e outros materiais didáticos, além de atividades lúdicas com contação de histórias. 

Um ambiente organizado e confortável que possibilitará a interação de crianças e jovens com os monitores, que vão inspirar a leitura de livros como “O grito do hip-hop”, “A quebrada em quadrinhos”, “Nelson Triunfo, do sertão ao Hip-hop”, “Mulher de Palavra: Um retrato de mulheres no Rap de São Paulo”, “A pedagogia hip-hop: Consciência, resistência e saberes em luta”, “Batidas, rimas e vida escolas” e “Genealogia hip-hop”.  

Para desenvolver as ações em 2024, o Coletivo Noroest foi contemplado no edital PROAC Nº 37/2023 – Cidadania Cultural – Produção e Realização Proj. Cultural – Cultura Negra, Urbana e Hip Hop, e visitará as cidades de Franco da Rocha, Pindamonhangaba, Registro, Santo André e São Paulo.

Por meio do projeto, o Coletivo Noroest promove um circuito de formação e difusão cultural que contribui com o desenvolvimento social das comunidades por onde as ações irão passar, instigando as pessoas para uma nova perspectiva de vida tendo a ideologia Hip-Hop como base para a produção de conhecimento e compartilhamentos práticos e teóricos.

RAP NA RUA OFICIAL
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