MC multipremiado canta o álbum “Da Boca do Lixo”, que tem participação da saudosa Elza Soares
O multipremiado artista Nego Bala apresenta seu álbum de estreia “Da Boca do Lixo“, que conta com participação de Elza Soares, no Estéreo MIS – programa mensal do Museu da Imagem e do Som, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo de São Paulo. Escrito durante o período em que esteve privado de sua liberdade, e com a promessa de que lançaria um disco quando estivesse de volta às ruas, Nego Bala cumpriu sua palavra. A obra de nove faixas ganhou o nome da região em que o funkeiro nasceu, cresceu e vive até hoje, a Boca do Lixo, localizada na região da cracolândia, no bairro da Luz. O show acontece nesta sexta-feira, 12, a partir das 21h. Os ingressos custam R$20 (inteira) e R$10 (meia entrada) e podem ser adquiridos aqui.
O conceitual álbum de funk “Da Boca do Lixo” ganhou um curta-metragem sobre a vida e obra de Nego Bala, realizado em uma parceria entre a AKQA\Coala.LAB e produzido pela Stink Films. A faixa Sonho, com Elza Soares, foi escolhida como trilha sonora do audiovisual e costura poeticamente o passado, presente e futuro, mostrando o potencial de transformação da música na vida de Nego Bala. Com roteiro e direção de Douglas R. Bernardt, a estreia lhe rendeu um Grand Prix Cannes Lions (2019), dois Grand Prix Ciclope Latino (2019 e 2020), uma indicação ao Grammy Latino (2020), dentre outros prêmios e nomeações importantes.
Agora nos palcos do Estéreo MIS, Nego Bala mostra que conseguiu sobreviver para protagonizar sua própria história com sua arte e sua maneira de ouvir e ver o mundo. Criado em 2011, o programa fortalece a cena musical independente nacional, trazendo artistas que estão despontando no cenário artístico e abrindo espaço para novas sonoridades e concepções musicais. Já passaram pelo Estéreo MIS músicos como Tulipa Ruiz, Jaloo, Xênia França, Laura Lavieri, Mulamba, Tuyo, Labaq e Luisa e os Alquimistas. Em 2019, o projeto passou a incluir uma entrevista, realizada em estúdio (conduzido pela historiadora Rosana Caramaschi), que, assim como o show completo, passa a integrar o Acervo do Museu, que pode ser acessado online.
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