Organizado pela Porto de Cultura, o evento – que acontece no Centro Cultural Monte Azul, na zona sul da cidade – se consolida como um importante ponto de encontro para apreciadores das artes visuais, oferecendo uma programação diversificada que inclui exposição de obras fotográficas, oficinas de zine e debates com renomados profissionais do setor. (Créditos da imagem: Divulgação)
A 4ª edição do Festival Photothings, organizado pela Porto de Cultura, ocorre nos dias 14 e 15 de setembro no Centro Cultural Monte Azul, em São Paulo. Com entrada gratuita, o evento se firma como um ponto de encontro crucial para amantes das artes visuais, oferecendo uma programação rica e diversificada, que inclui exposição de obras fotográficas, oficinas de zine e discussões com renomados profissionais do setor.
Mesmo sem patrocínio este ano, o Festival Photothings mantém seu compromisso com a democratização da arte, entregando premiações em três categorias: fotolivro da Coleção Photothings, fotolivro artesanal e residência artística. O evento foca em artistas que utilizam a fotografia como meio principal de seus trabalhos e busca estimular a produção nacional, destacando proposições autorais em suas múltiplas formas.
Com entrada gratuita, a exposição coletiva do festival apresentará 30 fotografias produzidas pelos artistas selecionados, impressas com pigmentos minerais sobre tela em canvas. A oficina de zine, conduzida por Estela Vilela, integrante do coletivo M.A.L.A. (Morada Andarilha do Livro do Artista), proporcionará aos participantes uma imersão nas técnicas de experimentação gráfica, incluindo estêncil e carimbo, com as inscrições já esgotadas. Além disso, o festival contará com debates e conversas com fotógrafos renomados como Fernando Banzi, Yan Boechat, PH Costa (Acre), Caique Silva (Bahia), e Sandra Gonçalves (Rio Grande do Sul), explorando diferentes aspectos da fotografia autoral.
A Coleção Photothings, que já conta com 20 fotolivros, será enriquecida com cinco novos títulos escolhidos por especialistas da área, incluindo Angélica Dass, Ina Henrique Dias, Juh Almeida, Marcelo Reis e Rogério Reis. Os lançamentos incluem “Tudo que sonhei antes do fim” de Caíque Silva (BA), “Histórias de vidas” de Ilana Bar (SP), “Riversick” de Raphael Alves (AM), “La vie en rouge” de Sandra Gonçalves (RS) e “Lebará – Feminina Força” de Vinícius Xavier (BA). O prêmio Fotolivro Artesanal será concedido a PH Costa (AC) pelo trabalho “Vidas Amazônidas: Retratos de um Acre que Resiste”, com o projeto gráfico de Júlio Matos e a produção manual de Eliana Yukawa. Uma novidade desta edição é a residência artística oferecida ao coletivo M.A.L.A., com o artista Raphael Paz (RJ), cujo projeto “Tradicionais: Essência e Resistência da Pesca Artesanal” será desenvolvido durante a residência e exibido na França em 2025.
“O livro impresso, mesmo em tempos de nuvens, ainda é uma importante ferramenta que materializa e eterniza a obra do artista. Nossos livros são bilíngues (inglês), recurso que permite ainda mais o ingresso do premiado ou premiada no meio artístico e autoral”, destacam os organizadores.
A curadoria, liderada pela historiadora Marly Porto, selecionou trabalhos de todo o Brasil, com aproximadamente 60% das obras representando artistas de diversas regiões e grupos em situação de vulnerabilidade, incluindo mulheres, pessoas negras, indígenas, LGBTQIAPN+ e pessoas com deficiência. O objetivo é oferecer visibilidade a uma rica produção fotográfica, frequentemente pouco destacada.
“Nossa intenção é dar visibilidade para uma produção plural e descentralizada, mostrar muitos brasis dentro deste nosso país. Queremos romper bolhas e mostrar a um público maior que muita coisa boa está sendo produzida e que, muitas vezes, não é tão vista”, ressalta Marly Porto, curadora do festival.
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